“Apocalipse 2020”

Cocriação A Companhia João Garcia Miguel e BAAL 17

Esta peça começou quando João, O Evangelista, escreveu o Livro do Apocalipse, há dois mil anos atrás. Desde então, bispos e outros herdeiros dos apóstolos procuraram explicar as visões de João e logo se sucederam textos, imagens e mais visões. Após três meses de leitura de alguns desses textos, a recolher, ouvir, pensar e sentir, ganhámos imagens que se tornaram vozes e sequências inexplicáveis de palavras e massas em movimento. É daqui que surge ‘Apocalipse 2020’: uma peça que seduz e provoca, que desafia os nossos modos de fazer teatro e que, através da provocação, nos permite falar de futuro, criar e partilhar sonho.

Apocalipse 2020″ desafia-nos a olhar o nosso presente e o nosso futuro, a chorar e a rir com o trágico das personagens que vemos em palco. Os coros, os cânticos. As vozes longínquas e próximas. Provoca-nos, para que nos sintamos vivos. Evoca um teatro de encantar e um mundo de encantar porque, afinal, nada disto tem pés nem cabeça. O que acabou e o que acaba de começar? Uma encenação contemporânea do capítulo bíblico do Apocalipse.

Esta peça nasce da parceria entre A Companhia João Garcia Miguel e a Baal17, companhia de teatro sediada em Serpa, e integra um projeto mais lato – ‘A Arte de ser Português’ – no qual se procura, através das artes, encontrar novas formas de diálogo com o passado.

Ficha técnica e artística

Texto, Direção e Espaço Cénico: João Garcia Miguel
Intérpretação: Carlos Guedes (Estraca), Filipe Seixas, Gustavo Antunes, Miguel Moreira, Rafael Zink e Rolando Galhardas
Composição Musical: Vítor Rua
Cocriação de Cenografia: Fabrice Ziegler
Estagiário de Encenação: Rodrigo Gonçalves
Direção Técnica: Bruno Boaro
Figurinos: Rute Osório de Castro
Costureira: Teresa Matos
Produção: André Batista, André Heitor, Cássia Andrade e Daniel Moutinho
Apoio à Produção: Sandra Serra
Comunicação e Imprensa: Alexandre Pereira, André Batista, André Filipe e Rita Caetano
Design: Joana Torgal
Fotografia: Fabrice Ziegler e Mário Rainha Campos
Registo Vídeo: Bruno Canas
Documentação e Arquivo: André Heitor

Duração: 1h15m
Classificação etária: M/12